GUERRA QUÍMICA DE CORAIS

Guerra química de corais

Guerra química de corais





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Guerra entre Corais


É muito importante o projeto do aquário marinho, mas também é fundamental que você tenha em mente os corais que ira colocar, a altura das rochas, a distribuição delas, o espaço entre elas, pois isto bem planejado irá evitar a guerra química entre os corais.

Guerra química de corais significa sua sobrevivência, propagação ou crescimento, eles precisam de espaço e luz e lutam contra inimigos para atingirem este objetivo. Neste caso o coral solta toxinas para matar o adversário. Alguns corais são capazes de esticar seus tentáculos muitas vezes maiores que eles próprios a fim de eliminar corais que estejam por perto.Alguns corais, ao invés de usar guerra química, andam para outras áreas quando percebem que outro coral está se aproximando. Isto é comum observar no aquário. Já outros preferem se “agarrar” ao coral impostor com a intenção de sufoca-lo.

Se você observar que algum coral apresenta parte dos tecidos branqueados pode ser o início de uma guerra química, algum coral deve estar próximo a este. Eles usam substâncias alelopáticas ou utilizam compostos terpenóides para proteger seu território e para fazer seu inimigo sentir um sabor ruim na aproximação deste. Alguns corais são capazes de comer e digerir seu adversário.

Tive este problema no meu aquário, um pólipo de Xênia Pulsante que escapou e foi parar no meio da colônia do coral Yellow Polyps, que por sua vez de imediato, soltou uma baba pegajosa. Tirei o pólipo causador.

Os corais moles normalmente usam a guerra química para se defenderem, utilizam seus tentáculos cheios de células urticantes. Esta substância chamada de nematocistos, utilizada pelos corais, podem até provocar queimaduras nas mãos do aquarista intrometido.

Guerra química de corais não é uma particularidade, algumas esponjas e algas também usam o mesmo método para matar corais.

É comum ir à loja e ficar fascinado em comprar “só mais um coral”, e esquecer que os corais irão crescer, vão precisar de espaço e luz, irão competir para isso, e se houver outro coral por perto a guerra química certamente irá acontecer, causando dor de cabeça para o aquarista.

Se o aquário estiver lotado de corais, o muco que eles soltam para se defenderem poderá em longo prazo, contaminar toda a água se providências não forem tomadas.

O ideal é ter mínimas espécies possíveis de corais no aquário, e não uma grande variedade. O aquarista geralmente vê vídeos ou imagens dos corais nos oceanos e esquece que lá há correnteza, o processo dos nutrientes é de forma frenética, é um gigante ecossistema, diferente de uma caixa de vidro.

Alguns corais soltam um muco para aprisionar matéria orgânica dissolvida na água para sua alimentação.

Além da guerra química entre os corais, o aquarista terá que mudar de lugar os corais que cresceram e ocasionalmente bloquearam a movimentação d’água ou a passagem da luz para outro coral.

O reposicionamento dos corais poderá ser planejado desde que use rochas pequenas para cada tipo de coral ou alternando entre rochas altas e baixas, esta é minha sugestão. A poda dos corais também ajudará para minimizar o problema.

Resumindo, guerra química de corais acontece quando um coral precisa de luz, movimentação d’água e espaço para crescer, mas outro coral esta o atrapalhando nesta jornada.

Se você tem algo a acrescentar sobre guerra química de corais, envie um email.

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