PLÂNCTON

Plâncton

Plâncton





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PLÂNCTON – ZOOPLÂNCTON – FITOPLÂNCTON

Plâncton são organismos microscópicos vivos unicelulares ou pluricelulares, bactérias e micro algas, que flutuam à deriva, se movimentam aleatoriamente, arrastados pelos movimentos das águas nos oceanos, mares, também na superfície de águas salobras, doces e lagos, formando a base da cadeia alimentar de inúmeros seres. É a base da cadeia alimentar do ecossistema aquático, sem ele não haveria equilíbrio no ecossistema marinho.Uma imensidão planctônica que irá alimentar a maior parte de seres vivos existentes nas águas, desde minúsculos animais, peixes à grandes mamíferos, como a baleia da Groenlândia. Centenas de milhares de espécies marinhas são dependentes do Plâncton para sua sobrevivência.

O Plâncton é composto de milhões de organismos heterogêneos, que em sua maioria não passam de um milímetro, não possuem poder de locomoção, ficam à deriva pelas águas, formam complexas cadeias alimentares em todo o planeta.

Na superfície o Plâncton pode se apresentar com duas cores, azul e vermelha e podem ter luminescência.

Há algumas exceções de Plâncton que não são microscópicos e sim macroscópicos, que podem ser vistos a olho nu, como por exemplo, Medusas, Krill e outros invertebrados.

Num aquário o Plâncton formará uma cadeia alimentar completa, embora que a parcela seja pequena por se tratar de aquário com filtros, todos os habitantes se beneficiarão do Plâncton, mas não será a única comida para eles.

Se você vai criar algum tipo de peixe, o Plâncton será parte crucial no desenvolvimento dos alevinos.

Fitoplâncton e Zooplâncton são os dois grupos que compõem o Plâncton, sendo que Fitoplâncton é de origem vegetal e Zooplâncton de origem animal.

FITOPLÂNCTON:

O Fitoplâncton é composto por microscópicos organismos vegetais que realizam fotossíntese, são algas cujo tamanho é medido em micrômetros, que é uma escala mil vezes menor que o milímetro. Por ser fotossintético necessita de luz, motivo pelo qual se encontram mais próximos à superfície nos oceanos, no máximo até 200 metros de profundidade.

Estes milhares de micro algas marinhas quando agrupadas podem formar colorações azuladas ou avermelhadas. A aglomeração (reprodução em excesso) destas micro algas no oceano, ocasionam grandes perdas no ecossistema marinho, causando a morte de peixes e de todos os seres atingidos pelo fenômeno.

O Fitoplâncton apresenta diversos tipos de grupos de micro algas, sendo as mais abundantes as Diatomáceas e os Dinoflagelados.

Num aquário o Fitoplâncton será também o responsável pelo oxigênio dissolvido na água, em virtude da fotossíntese das micro algas (consomem gás carbônico e liberam oxigênio), e também para a alimentação dos seres vivos, tais como peixes, camarões, inclusive corais.

O Fitoplâncton também alimenta o Zooplâncton.

ZOOPLÂNCTON:

O Zooplâncton é composto por grande variedade de organismos aquáticos microscópicos que não realizam fotossíntese, são seres consumidores, isto é, são heterótrofos, constituídos principalmente de protozoários (unicelulares), pequenos crustáceos, copépodes, rotíferos, águas vivas, vermes e larvas de diversos animais.

Assim como o Fitoplâncton não possuem capacidade de locomoção, ficando à deriva das correntezas oceânicas, vivem dispersos na coluna d’água.

O Zooplâncton é o segundo grande grupo da cadeia alimentar dos ecossistemas aquáticos. O Krill, citado acima, que é um pequeno camarão é o principal alimento da baleia da Groenlândia. Peixes, raias e tubarões também se alimentam do Zooplâncton, inclusive corais.

O Zooplâncton também se alimenta do Fitoplâncton e bactérias, formando um circulo complexo e produtivo na cadeia alimentar.

Não tem capacidade de locomoção horizontal, porém possuem cílios, flagelos ou barbatanas rudimentares, que lhes dão capacidade de movimentos verticais, subindo à superfície durante a noite e submergindo durante o dia, ocasionando alterações na densidade da água. Esta migração ocorre por diversos motivos, tais como a luz (o principal), salinidade, luz, gravidade, etc., e é um fator crucial para sobrevivência do Zooplâncton, pois quando estão no fundo, durante o dia, podem escapar de seus predadores naturais e na superfície à noite, encontram mais alimentos.

No Zooplâncton podemos encontrar uma diversidade de espécies, cada qual com sua característica, que poderão passar a vida toda no plâncton ou não. Os que permanecem sempre no Zooplâncton são chamados de holoplâncton e os que vivem apenas temporariamente são chamados de meroplâncton.

Exemplos de Zooplâncton independente da espécie: vermes, larvas de moluscos e de poliquetas, esponjas, trocóforas, acidais, crustáceos, ostracodos, krill, plânula, equinodermas, pequenas medusas, anelídeos, alevinos e muitos outros.

Certamente temos Plâncton em nosso aquário, mas uma porção mínima, visto que utilizamos todos os meios para manter a água cristalina, principalmente o Skimmer, motivo pelo qual devemos alimentar os peixes, invertebrados, corais e indiretamente até o próprio plâncton.

Se não fosse trabalhoso (e outra responsabilidade) em cultivar plâncton os animais e corais do aquário ganhariam enormes benefícios, e colocar plâncton trazido do mar seria um grande risco.

Você pode fazer uma cultura de Plâncton se quiser, eu pessoalmente não faço, acredito que há boas comidas para peixes e corais no mercado, inclusive a comida que eu faço, mas a criação de artêmias, rotíferos, micro algas e outras são possíveis. Isto é o aquarista quem decide.

CURIOSIDADE: Segundo estudos 98% do oxigênio presente na atmosfera vem do Fitoplâncton deixando a floresta bem atrás, pois soltam mais oxigênio do que são capazes de consumir, ao contrário das florestas, pois estas consomem e liberam o oxigênio na mesma proporção. É mito falar que a Amazônia é o pulmão do mundo, pois a quantidade de oxigênio produzida pela floresta é totalmente consumida pelas plantas e animais do próprio local.

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