REPRODUÇÃO DOS CORAIS

Reprodução dos Corais

Reprodução dos Corais





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Reprodução dos Corais

Os corais reproduzem-se sexuada ou assexuadamente, formando organismos solitários ou coloniais.Um pólipo individual pode reproduzir-se das duas maneiras.

Muitos invertebrados, incluindo as estrelas do mar e anêmonas, que se reproduzem sem a necessidade de um parceiro, ou seja, através da reprodução assexuada, não requer fecundação.

Na forma assexuada novos pólipos brotam de pólipos pai para expandir ou iniciar novas colônias, este processo é chamado de mitose, porque se origina um novo indivíduo por divisão celular e terá a mesma composição genética (DNA).

Na forma sexuada cada coral expele seus óvulos e espermatozoides, ocorrendo a união dos gametas masculino e feminino será gerado um embrião, que no decorrer do tempo será formado uma larva com o nome de Plânula, que ficará em suspensão na água, percorrendo sob o fluxo d’água, em direção á luz, até se fixar no substrato, rocha ou recife e então formar um novo pólipo. As Plânulas, em sua maioria, geralmente encontram um lugar adequado para se fixarem por volta de dois dias.

Alguns corais podem ser hermafroditas, como as Acroporas. Neste caso estes corais soltam gametas femininos e masculinos.

CRESCIMENTO

A formação e crescimento de recifes começam com a fixação de plânulas em substratos duros, como bordas submersas de ilhas e até mesmo ao longo de continentes, dando início à formação de colônias. (mais detalhes na página Recife de Corais).

Após a fixação da plânula e sua metamorfose em pólipos, estes últimos secretam um exoesqueleto de carbonato de cálcio, que irá formar a estrutura do recife.

O crescimento e expansão da estrutura do recife, forma a chamada franja de coral, que se constitui no primeiro passo para a formação de atóis.

A taxa de crescimento dos recifes de coral, depende do equilíbrio entre o crescimento horizontal e a calcificação dos pólipos com a taxa de distribuição da estrutura da pedra calcária, onde se fixaram.

O crescimento dos corais varia de espécie para espécie e, está relacionado com a incidência de luz solar (o crescimento é mais rápido durante o dia do que à noite), localização em águas rasas, pouca suspensão de material particulado, presença de substâncias químicas na água, predação e competição por espaço com outros organismos. A idade e o tamanho da colônia podem interferir, promovendo a diminuição da taxa de crescimento.

FRAGMENTAÇÃO DE CORAIS

É o tipo de reprodução muito usado por aquaristas, que é quebrar o coral em vários pedaços (depende da espécie), e cada pedaço irá formar um novo indivíduo semelhante ao pai (progenitor), e este dará início à uma nova colônia.

Nos oceanos a fragmentação de corais é causada por tempestades, fortes ondas e outros fenômenos, onde pedaços (ou pólipos) se soltam da colônia e ficam a deriva até encontrar um lugar onde irão se fixar, crescer, reproduzir e formar nova colônia.

ESPETACULAR REPRODUÇÃO SEXUADA

Uma vez por ano, alguns dias depois da lua cheia, à noite, os pólipos de corais de várias espécies expelem seus gâmetas em sincronia e se misturam até atingirem a superfície.

Neste episódio espetacular a água está numa temperatura entre 26 e 27 graus centígrados, e até atingirem a superfície óvulos e espermatozoides se “juntam” ocorrendo a fecundação dando origem a plânula que se tornará um pólipo onde formará uma nova colônia no recife de corais.

Este fenômeno ainda é um mistério para os pesquisadores. Por que acontece de forma sincrônica? Será um estímulo químico? Está relacionado à fases da lua?.

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