Como Criar Plati no aquário
COMO CRIAR PLATI NO AQUÁRIO
Acredito que quase todos aquaristas já tiveram um Plati no aquário, mas aqui vou dar algumas dicas para aqueles que estão iniciando o hobby e se apaixonaram quando viram este maravilhoso peixe tropical que é o Plati, veja como criar no aquário.
O Plati ou Platy é o Xiphophorus maculatus, família Poeciliidae, da ordem Cyprinodontiformes.
Para o Plati a temperatura ideal deve estar entre 25 a 28 graus, manter estável. E o PH ideal fica entre 7.2 a 7.6, melhor se deixar a água sempre alcalina, nunca neutra ou ácida. Dureza da água: 9 A 19. O Plati em aquário costuma viver cerca de 4 anos. Pode viver em aquário comunitário até mesmo com camarões.
Este peixe muito fértil come praticamente de tudo: rações, spirulina, blood-worm, tubifex, vermes, crustáceos, dáfnias, insetos e muitas outras. O melhor é variar para que suas cores fiquem fortes e realçadas.
Reprodução
São muito fáceis de reproduzir, deve-se ter várias fêmeas (3) para cada macho. O tamanho do aquário deve ficar em torno dos 60 litros para alguns exemplares, cerca de 25 platys. Os platis são ovovíparos, ou seja, o embrião se desenvolve dentro de um ovo. O aquário deve conter rochas ou troncos, plantas naturais, que servirão de abrigo e proteção.
Escolha espécies de plantas que sejam bastante robustas e não muito tenras, porque Platy comerá as plantas. O Anubias poderia ser uma boa escolha, e sob uma iluminação forte você pode optar por Cabomba, Egeria ou Myriophyllum. Plantas flutuantes, como Aguapé e as Alfaces-D’Água, são boas opções.
A fêmea mantem os ovos fecundados (o embrião) em seu oviduto até o momento do nascimento. Pode cruzar com outros poecilídeos como o Espada ou o Molinésia, gerando filhotes híbridos. Em torno de 4 semanas de gravidez a fêmea irá soltar os alevinos, antes disto acontecer é preciso separar a fêmea do aquário e colocá-la num recipiente próprio, onde no momento do nascimento, os filhotes irão para o fundo, sem contato com a mãe, para evitar que ela os coma também.
A duração do parto pode variar de duas a mais de dez horas. Após o nascimento já poderá voltar a fêmea para o aquário principal, mas os filhotes tem que deixar separado num “aquarinho”, de pelo menos 4 litros, onde deverá fazer TPAs um dia sim outro não. Manter a temperatura sempre estável. Alimentar os alevinos com ração tipo pó, bem fina. Quando atingirem cerca de 2 centímetros já é possível introduzi-los no aquário principal, junto com os Platis adultos.
Num aquário plantado não será necessário esta separação, pois a taxa de sobrevivência será alta, e a fêmea tanto como os filhotes não ficarão estressados. Quando se separa a fêmea para o parto, o nível de stress, a qualidade da água, pouco espaço, etc., poderá prejudicar a saúde da mãe bem como para os alevinos. Os alevinos crescem bem espertos e num aquário plantado a maioria irá sobreviver escondendo-se de predadores entre a vegetação.
A fêmea pode armazenar esperma a partir da primeira cria, e poderá usar para as próximas gestações. O macho é menor e apresenta a nadadeira anal modificada, em formato cilíndrico, que recebe o nome de gonopódio. A fêmea é maior, possui o ventre mais roliço e sua nadadeira anal é em formato de “leque”.
Fato interessante: quanto mais velha a fêmea, maior o número de filhotes.
Enfim, o Plati é um peixe muito fácil para ser criado em aquário, observando os critérios de Ciclagem, TPAs regulares, Filtragem, etc. que você encontra neste site. Dificilmente ocorrerá alguma doença, exceto o Íctio, isto se você realmente não deixar a temperatura estável, com muita oscilação, então o peixe ficará com pontinhos brancos pelo corpo e ficará apenas no fundo do aquário, então tenha um termostato no aquário para controlar isto.
Mas taí um peixinho que indico para os iniciantes do aquarismo, Plati, uma imensidão de cores e tons que vai alegrar qualquer espectador. Criar Plati no aquário não é tarefa difícil.
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