RAMIREZI

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RAMIREZI



Embora já tenha muita informação na internet, não posso deixar de postar este resumo sobre este lindo peixe de aquário de água doce, o Ramirezi.

O Ramirezi também chamado de Ciclídeo Borboleta ou Apistograma Ramirezi, possui nome científico de Microgeophagus ramirezi, mas pode ocorrer de você localiza-lo por Papiliochromis ramirezi. Origem: América do Sul / Brasil, Colômbia, Peru, Venezuela, e pertence ao grupo Ciclídeos Anões.

São peixes bastante coloridos e brilhantes, o macho pode chegar aos seus 6 cm, a fêmea 4 cm. Expectativa de vida: 6 anos. Geralmente são vendidos nas cores misturadas de amarelo, vermelho, azul e preto, todas bem brilhantes. Com nadadeiras normais ou em forma de véu. Existem muitas variações do Ramirezi, ocasionadas por cruzamentos selecionados em cativeiros. As fêmeas adultas geralmente apresentam a barriga bem rosada e são mais “gordinhas”, os machos possuem os primeiros raios da nadadeira dorsal maiores que os demais.

O Ramirezi é onívoro, portanto sua alimentação pode ser variada, com artêmias, pulgas d’água, pequenos crustáceos, branchonetas dentre outros, mas aceitam bem rações industrializadas granuladas. O PH ideal para o Ramirezi é de 6.0 até 6.5. (água ácida). Convivem bem com Tetra Neons e Guppys.

Assim como outros ciclídeos, o Ramirezi requer um aquário que contenha bastante tocas, troncos, esconderijos feitos de pedras e cascas de coco, substrato de areia fina, bons filtros e um termostato para deixar em sua temperatura ideal, ou seja, entre 26 à 28ºC. GH: 3ºd e os 10ºd Ideal 5º. TPAs semanais obrigatórios de 25% da água. Para a reprodução o ideal é a temperatura de 30ºC. O aquário deve estar completamente ciclado, por mais de 40 dias no mínimo (pesquise neste site). São territorialistas, ocasionando disputas por espaços e fêmeas entre eles. Este ciclídeo, em particular, não costuma revirar o substrato, apenas beliscam em busca de comida, também não comem as plantas do aquário como faz os outros ciclídeos, muito pelo contrário, o aquário deverá ter muitas plantas, assim como seu habitat natural, irão se sentir mais seguros. São mais pacíficos entre eles e com outros habitantes. É um peixe indicado para iniciantes e para aquários pequenos, a partir de 70 litros para um casal.

Talvez você não veja o Ramirezi se alimentar nos primeiros dias, o que é comum, mas com certeza, ele ainda tímido, estará beliscando sobras no substrato, mas assim que se adaptar bem ao aquário ele irá logo buscar o alimento quando oferecido, na superfície do aquário.

São férteis a partir dos 4 meses de idade. A fêmea coloca seus ovos sobre superfícies lisas das pedras, folhas, troncos e outros, desde que estejam bem escondidos, imediatamente serão fertilizados. Os ovos eclodem em aproximadamente entre 48 à 72 horas. Cada postura pode chegar aos 300 ovos. Os pais irão proteger os ovos e os filhotes. Nesta fase de reprodução é eficaz trocar todos os dias apenas 10% da água, isto garantirá a qualidade de água. Também, nesta fase em particular, evitar qualquer oscilação nos parâmetros, pois os pais poderão abandonar os ovos e até os alevinos se isto ocorrer.

Se você optar apenas na reprodução do Ramirezi, aconselho separar o casal antes da desova, pois num aquário comunitário, outro peixe poderá achar os ovos e devorá-los, ou até mesmo comer os alevinos. O Cascudo, por exemplo, é um “expert” em achar ovos. Você também poderá transportar apenas os ovos para outro aquário, principalmente se a fêmea depositou-os numa folha, será fácil transportá-la. Para alimentar os alevinos você poderá oferecer ovos de camarão sem casca, facilmente encontrados à venda na internet. Observe se o filtro não irá sugar os filhotes.

Dica: Se ocorrer de algum Ramirezi ficar doente sem diagnóstico da doença, separe-o (se possível) para um aquário hospital e aumente a temperatura para 32ºC., a maioria das bactérias e parasitas não conseguem sobreviver a esta temperatura, o Ramirezi sim.

Obs.: O Ramirezi, que é um ciclídeo anão (Mikrogeophagus), já foi classificado como Apistograma ramirezi, mas nos dias de hoje, após reclassificações tornou-se apenas Mikrogeophagus Ramirezi, mas quase não se nota a diferença de seus primos apistogramas.

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