TETRAODON NIGROVIRIDIS – O Baiacu de água doce

Tetraodon nigroviridis

Tetraodon nigroviridis





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TETRAODON NIGROVIRIDIS



São três famílias: Triodontídeos, Tetraodontídeos e Diodontídeos. Mais de 24 espécies de Baiacus vivem exclusivamente em água doce.

Não confundir o Tetraodon nigroviridis com T. fluviatilis e T. schoutedeni, que são seus parentes com aparência quase igual. Somente o Tetraodon fluviatilis é totalmente de água salobra. Embora chamado de baiacu-verde-pintado o T. fluviatilis também é verde. O Tetraodon nigroviridis, quando adulto, é encontrado em correntes de água doce, rios e várzeas, ocasionalmente em manguezais. Somente quando jovem é encontrado em estuários e regiões de água salobra. Neste caso, se você comprar um Tetraodon nigroviridis muito pequeno, jovem, é bom acrescentar um pouco de sal marinho no aquário, bem pouco, até completar sua maturidade, quando então transferi-lo para um aquário totalmente de água doce.

O Tetraodon nigroviridis tem a parte superior do corpo coberta por pequenos pontos redondos e uniformemente dispersos, já o Tetraodon fluviatilis não tem estes pontos uniformemente dispersos no dorso, em vez disso, possui várias grandes manchas escuras cercadas por bordas amarelas na parte traseira do corpo.

O Tetraodon nigroviridis também chamado de Baiacu Leopardo, Baiacu manchado de verde, e em inglês Spotted green pufferfish.

O Tetraodon nigroviridis é encontrado no Sul da Ásia e Sudeste Asiático no litoral, Índia, Sri Lanka, Mianmar, Tailândia, Camboja, Vietnã, Malásia, Indonésia e Filipinas.

Este Baiacu pode viver num aquário e chegar aos seus 17 centímetros (Baiacu anão), se o aquário for relativamente grande, por volta dos 200 litros, e vai viver cerca de 10 anos ou mais, haja visto que na natureza pode viver até 18 anos. Não gosta de forte iluminação, motivo pelo qual o aquário deverá conter troncos, raízes, rochas e se possível plantas flutuantes. Pode-se dar bem num aquário comunitário, até com Ciclídeos africanos, desde que a água não sofra grandes alterações, quer no PH ou deterioração de material orgânico, bons filtros são necessários. O PH ideal para o Tetraodon nigroviridis fica por volta de 7,5 a 8.5, semelhante aos Ciclídeos, e temperatura constante entre 25 a 28 graus. O melhor é colocar peixes do mesmo tamanho e ativos no caso de aquário comunitário. A escolha dos peixes, no caso de aquário comunitário é um grande fator para o sucesso do T. nigroviridis, procure peixes na mesma faixa de PH, temperatura da água, e do mesmo tamanho, porque são territorialistas e podem ficar agressivos.

Estes baiacus comem praticamente de tudo, mas adoram mariscos, crustáceos, vermes, camarões, artêmia salina, branchonetas, tubifex, caramujos, etc. Lembrando que os dentes dos baiacus precisam ser desgastados porque crescem muito, na verdade sua boca pontuda contém quatro dentes fundidos, sendo dois em cima e dois em baixo.

Sua reprodução é ovípara, não há dimorfismo sexual, somente quando adulto um bom conhecedor poderá distinguir. Sabe-se que para desova é necessário o casal estar numa água salobra, onde os ovos são depositados diretamente no substrato ou em uma rocha plana e são guardados pelo macho. Eles eclodem por volta de 7 dias e, de maneira semelhante a muitos ciclídeos, os alevinos são levados para um poço pré-escavado no substrato, onde continuam a ser protegidos pelo macho. A água precisa ser rica em zooplancton para que os alevinos sobrevivam, porque não aceitarão qualquer comida.

Uma leitora do site, Luana Akemi, compartilhou sua experiência com o Tetraodon nigroviridis comigo e disse que tinha apenas um exemplar e quando colocou outro houve uma briga em que um mordeu a cauda do outro mais novo, que pareceu ser falta de comida, mas não foi um problema porque a cauda cresceu novamente depois de um mês e viveram em harmonia. Ela os alimenta em média de 10 camarões ou 5 caracóis todos os dias e diz que ainda ficam com fome. Faz trocas parciais de água regularmente.

Ela está mantendo os baiacus em uma salinidade de 1005 e a fêmea já depositou ovos, mas sem sucesso de nascimento, que acredita estar ligado à TPAs ou luminosidade.

Ela os observa e diz que as vezes ele fica amarelo e a pupila durante a noite fica branca.

Diz que ele consegue olhar para a frente quando vai comer e as vezes olha para a pessoa que vai alimenta-lo. Ele percebe que você pegou o frasco de comida e se colocar outras coisas coloridas perto do aquário ele fica observando, como mandalas e conchas grandes.

Disse que os Baiacus gostam de pedras no aquário, que passam por entre elas repetindo os movimentos várias vezes. A fêmea encurva a cauda para expelir os ovos. Quando nervosos a cauda muda de cor, ficando escura, a cor volta ao normal minutos depois.

Ela está adorando estes incríveis peixes.

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